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22/01/2009

1º domingo de Fevereiro - Dia do Homem Presbiteriano


“Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. “I João1: 6-7”.

Acabo de ler o texto do Rev.prof.dr. Héber de Campos, O Pluralismo do Pós-Modernismo, chego à conclusão do intenso desespero que muitos Homens Presbiterianos vêm sofrendo por conta dos rumos obscuros e inóspitos da religiosidade pós-moderna. Pude abrir meu campo de reflexão e de análise sobre a fé cristã a partir de alguns referenciais, que a leitura deste texto trouxe para mim. Por isso, hoje quero compartilhar com você alguns desafios que nós Homens Presbiterianos precisamos tomar no alvorecer da Comunhão visando a Evangelização do nosso País.Precisamos entender que o “fazer” evangelização da Igreja sem unidade é escândalo, isto porque no Reino de Deus não existe espaço para o fazer individualista. A Evangelização está sempre evidenciando o aspecto da comunhão, porque não existe espaço para evangelização na igreja de forma individualista. A comunhão tem a ver com o Corpo de Cristo e com a Comunidade do Povo de Deus.
O Apóstolo João associa esta necessidade da vida de comunhão e da unidade visível do povo de Deus na obra evangelizadora. Portanto João está falando de uma unidade organizacional visível na história, através de ações de fraternidade prática, vivenciada no amor e propósitos ideais do Reino de Deus, ineqüivocadamente assumidos como prioritários e portanto dignos de nossa convergência.É interessante que o Novo Testamento diz que o mundo não vê quase nada, “o homem carnal não entende as coisas de Deus”, porque o “príncipe deste mundo cegou o entendimento dos incrédulos”. Mas com relação a unidade da Igreja o mundo “veria”, isso porque seria uma unidade mais do que metafísica, mais do que espiritual, seria uma unidade analisável, mensurável, sociologicamente compreensível, socialmente perceptível. O mundo perdido, cego pelo diabo, é incapaz de perceber a profundidade espiritual do Reino, todavia deve ser capaz de perceber a unidade do povo de Jesus.
Eu penso que precisamos ter alguns desafios se queremos tornar a nossa vida como Homens Presbiterianos ou como igreja, como uma igreja que realmente caminha dentro da vontade para o qual Deus a criou. Se queremos caminhar como uma igreja que viva de acordo com a vontade de Deus, precisamos ser desafiados constantemente em nossa vida cristã. A evangelização é uma realidade complexa, que inclui exigências irrenunciáveis. A Evangelização no Novo Testamento é destacada como: serviço (diakonia), proclamação,
Diálogo, anúncio (kérygma), testemunho (martyria) e da comunhão (koinomia).O mundo em que vivemos está mergulhando em um caos espiritual, que reflete sua obstinada intenção pela exclusão de Deus. Diante desse quadro, a Igreja deve sempre se posicionar levantando a bandeira do Evangelho de Jesus Cristo. Os desafios confrontam-nos para que tomemos decisões firmes em prol do Reino de Deus (I João 1: 6-7).Consideremos alguns desafios para o Homem Presbiteriano no alvorecer da Comunhão para EvangelizaçãoOs novos desafios, que colocam novas perguntas, impõem igualmente novas respostas. Encontrar respostas adequadas a nossa prática evangelizadora, não é uma tarefa propícia a seguranças. Vivemos um tempo mais de buscas do que sínteses, mais ingente à criatividade do que ao plágio e à repetição. De nada valem as nostalgias restauradoras de um passado sem retorno. É claro que, em se tratando da herança cristã, na busca de novas respostas, impõe-se salvaguardar a autenticidade primitiva, a experiência dos Reformadores. A coragem de renovação é a única garantia de futuro. Das novas perguntas, postas por um mundo em profundas transformações, impõem-se, pelo menos, três grandes desafios para o Homem Presbiteriano. São desafios que se apresentam como tarefas, a serem realizadas de maneira processual, gosto muito desta palavra, talvez por causa do Direito. Apresenta-se a necessidade urgente de – re-projetar a missão evangelizadora da Igreja, de re-fontizar a identidade reformada da Igreja e de re-novara Comunhão da Igreja.
1.Re-projetar a missão evangelizadora da Igreja
O primeiro desafio consiste em definir os contornos da identidade reformada da Igreja na obra evangelizadora. A identidade da Igreja (ser) e sua configuração historica (instituiução) derivam da missão (fazer).
Evangelizar não consiste simplesmente em incorporar pessoas a uma Igreja já pronta, mas, antes de tudo, em encarnar o Evangelho na vida de pessoas contextualizando-as. Mas, não também de um evangelho supostamente fora da contingência da história e das culturas, o que não passaria da transmissão de uma determinada versão dele e levaria a uma Igreja monocultural. Neste caso, os interlocutores não passariam de meros destinatários, reduzidos a receptores passivos de um evangelho em uma determinada interpretação e vistos como objetos da evangelização. Ora, a Evangelização, trata-se, antes, de um processo cujo sujeito não é quem leva a fé, mas quem recebe a mensagem revelada, dado que neste processo, não é tanto o evangelho que se incultura, mas os sujeitos da cultura que incorporam, a seu modo, o Evangelho em sua vida, em suas relações. Na tarefa de resposta ao desafio de re-projetar a missão evangelizadora da Igreja, impõe-se fazer do ser humano o caminhar da Igreja, poderíamos pensar em evangelismo pessoal, ou mesmo no evangelismo pelo testemunho, talvez não, mas pensar no evangelismo como um estilo próprio de viver, viver como Cristo viveu. Isto implica a superação da visão teocentrista e de seu conseqüente eclesiocentrismo ou de uma ação evangelizadora meramente ad intra[i], na esfera do espiritual, e situar a missão evangelizadora no coração do homem numa visão Cristocentrica.Desafios tais como pobreza crescente, ética social-política-econômica, direitos humanos, democracia, violência, igualdade racial, emancipação da mulher, ecoteologia, dizem respeito também ao Evangelho.
2.Re-fontizara Identidade da Igreja
A preocupação pela “identidade” da Igreja, assim como pela identidade das culturas, dos povos, dos indivíduos etc., está na ordem do dia e tem sua razão de ser. Isso se deve, por um lado, às profundas transformações atuais e, por outro, à cultura de dominação reinante, que operou uma destruição dos valores tradicionais.
Na Igreja, a atual crise de identidade, em grande medida, deve-se às novas perguntas oriundas de um mundo em profundas transformações, que ao exigirem novas respostas, impõem uma nova compreensão de si mesma e uma nova configuração da Igreja.A crise de identidade, em um momento e contexto particulares, instintivamente leva a re-visitar o passado, em busca da experiência dos nossos pais (Reformadores). Caminha-se ao encontro do referencial histórico, que fundamentou o caminhar até então, para resgatá-lo no novo contexto. Mas, há duas maneiras muito diferentes de re-visitar o passado, que desembocam em modos diversos de configuração da identidade: uma, é re-visitá-lo a partir da instintiva atitude de medo e de autodefesa, que leva a reafirmar a identidade “de sempre”, ou seja, de ontem; outra, é re-visitá-lo a partir da urgência do presente, propondo-se a uma re-fundação da identidade, na fidelidade à experiência dos Reformadores, em perspectiva de futuro, creio que este é o pensamento essencial da fé reformada, “ecclésia reformata semper reformanda”[ii].Ao buscar a base da nossa identidade no passado, fazendo dele um refúgio, é caminho para o princípio da fé reformada na atualidade. A postura reformada está apoiada em uma visão retrospectiva da realidade, na medida em que se pensa que, não foram os tempos que mudaram, mas a identidade atual que fracassou, por ter se desviado da forma primária. A solução, então, é resgatar a identidade de ontem e trazê-la para o hoje.
No contexto da atual crise da modernidade, a postura reformada está presente também na Igreja. A Igreja está voltada para a esfera ad extra,[iii] em estreita ação do ecumenismo denominacional de linha evangélica[iv], e com os movimentos populares, que perdeu a identidade reformada. Também perdeu seu poder, na medida em que foi usada ou deixou-se usar por outros interesses, por uma politização da fé, que esvaziou a escatologia de sua dimensão transcendente. A salvação foi reduzida à libertação de contingências temporais de ministérios extraordinários. A fé, em seu discurso normatizado que é a teologia, em sua forma de “teologia que liberta”, representa a ingerência indevida de outras ciências na teologia, especialmente da sociologia. A formação, nos seminários e escolas de formação teológica, gera um tipo de pastor crítico em relação à comunhão da igreja, incapazes de veicular uma identidade forte da mesma, diante das vicissitudes da sociedade e das seitas.
A re-fontização da identidade, pela busca da experiência dos Reformadores, nos remete portanto ao próprio caminhar da Igreja na história a partir da Reforma Séc XVI, sob o dinamismo do Espírito Santo. O Espírito Santo não é enviado a uma Igreja já constituída antes de sua missão . A missão do Espírito Santo é constitutiva da Igreja. Ela existe porque o Espírito Santo lhe foi enviado e ela se manifesta a partir deste dom. A Igreja não é nem anterior nem exterior à missão do Espírito. Primeiro há uma missão do Espírito a toda a criação, para que esta criação exista; depois, dentro desta missão geral, surge e existe a Igreja (Pentecoste).3.Re-novara Comunhão da Igreja
A Igreja, ainda que seja verdade que não é uma mera democracia, é comunhão, também é verdade que a comunhão pressupõe a koinonia. Passados, entretanto, mais de dois mil anos, por razões diversas, a Igreja parece estar longe de constituir-se em uma koinonia. Na verdade, qualquer forma de autoritarismo é essencialmente contrária à mensagem evangélica.Evidentemente, estamos falando aqui, não da “origem” do poder na Igreja (a Igreja enquanto manifestação do Poder de Deus), mas de sua gestão, que deve seguir os princípios evangélicos, quais sejam, a ausência de toda sorte de autoritarismo e desrespeito à dignidade das pessoas, a serviço de quem devem estar sempre as estruturas. Certas formas de poder na Igreja, às vezes ditas emanadas do espírito do Evangelho, não passam de heranças históricas, fruto da imitação de poderes temporais O acolhimento deve se dar primeiro em nossas afeições e corações, quando então, não se fará acepção de pessoas. Paulo disse que tanto Judeus como gentios deveriam ter o mesmo tratamento no seio da igreja primitiva. Outro aspecto da ética cristã no acolhimento é não fazer distinção entre classes sociais.
A comunhão dos santos faz com que cada graça que Deus concede a um determinado membro da Igreja seja patrimônio de todos os fiéis. Se, numa sociedade, alguns de seus membros se tornam religiosos, ou se santificam, isso redundará em bem para todos os membros da sociedade, e de ver á alegrar por tanto a todos. A vida cristã é uma vida de relacionamentos. A comunhão íntima com Deus, pela oração e prática da Sua Palavra, nos leva ao relacionamento fraterno com nossos irmãos de fé. Esse relacionamento cresce na medida em que também cresce nossa fé.
CONCLUSÃO
Não importa a sua teologia correta, os seus dons extraordinários ou sua visão ampla e estratégica; se você é individualista e não tem comunhão com a Igreja, você está fora da vontade de Deus. Sem comunhão você é um tijolo fora da construção, um membro fora do corpo, um soldado perdido no campo de batalha, ou seja, uma incoerência, uma contradição, uma vida sem propósito. Você precisa de se relacionar na Igreja por inúmeras razõesBASE BIBLIOGRÁFICA
CAMPOS, Héber Carlos de. O Pluralismo do Pós-Modernismo.
Notas
[i] Expressões latinas que significam “para dentro e “para fora”“. São empregadas para indicar as ações das pessoas da Trindade, seja nas relações internas entre as três pessoas, seja na obra da criação e redenção.
[ii] Igreja Reformada sempre Reformando.
[iii] Por fora e para além das fronteiras.
[iv] Ecumenismo Evangélico segundo o Rev.dr. Augustus Nicodemus, ”é a tentativa de aproximação entre igrejas evangélicas, a nível de cooperação em atividades evangelísticas e sócio-políticas, e mesmo de fusão organizacional. Por exemplo, a cooperação inter denominacional de igrejas e ministros--muitos dos quais não estariam interessados no ecumenismo cristão ou religioso – que se unem para patrocinar uma cruzada de Billy Graham. Vale lembrar que o número de denominações diferentes chegou a 22.000 em 1985 e continua crescendo a uma taxa de cinco novas todas as semanas”. (Ecumenismo – www.ipb.org.br).
* Texto escrito especialmente para a Revista Proposta. Revista editada pela Cultura Cristã, publicada trimestralmente pela Confederação Nacional dos Homens Presbiterianos da Igreja Presbiteriana do Brasil.

25/11/2008

PERGUNTE AO PASTOR.

FALANDO SOBRE O NATAL

Sabemos que Jesus não nasceu, de verdade, no dia 25 de dezembro. Simplesmente escolheu-se uma data para comemorar o fato. Isso parece incomodar grandemente alguns, que resolvem abolir, da comunidade qualquer comemoração especial à data. Quanto ao maior símbolo plástico do período, a árvore enfeitada chamada de “árvore de natal”, a antipatia pode ser ainda maior. Talvez isso aconteça porque se conhece apenas uma parte da sua história, por sinal, não necessariamente a melhor ou mais importante para nós que queremos nos preocupar mais com o aniversariante do que com a “festinha de aniversário”. A celebração do Natal a 25 de dezembro foi oficializada somente no ano 570 d.C. O dia escolhido é o “Solstício de Inverno” (no Hemisfério Norte ), dia em que o sol passa por sua maior declinação boreal, isto é, Já que as datas do calendário cristão foram definidas no hemisfério norte, nem sempre podem ser bem adaptadas ao nosso contexto, no hemisfério sul. É por isso que as estações do ano, aqui no nosso Brasil, nem sempre coincidem com o significado simbólico de vários eventos do ano cristão. É o caso do Natal. Aqui temos verão escaldante e nosso solstício é o de verão, com dias muito longos e noites mais curtas, exatamente o oposto do hemisfério norte. alcança, ao meio dia, o ponto mais baixo do céu, e cessa de afastar-se do equador. Quanto à luz do sol, é o dia mais curto do ano e com a noite mais longa. A partir dessa data os dias começam a alongar-se novamente. Os povos pagãos comemoravam esse dia com festas e cerimônias de fertilidade, adorando o “Sol Invictus” (sol invencível). O símbolo é óbvio: o sol, que parecia derrotado subindo no horizonte cada dia menos, “recupera-se” a partir desse dia e recomeça sua escalada vitoriosa até o ponto mais alto do céu. Já que os pagãos comemoravam essa data adorando o sol, os cristãos, como reação, passaram, nesse mesmo dia, a comemorar o nascimento de Cristo, o verdadeiro sol da graça, a luz do mundo! O Natal é um período de 12 dias, logo após o Advento, que começa no dia 25 de dezembro (não termina!) e se estende até a Epifania, em 6 de janeiro. A festa do Natal e os 11 dias que se seguem, celebra o nascimento de Jesus, a vinda do Messias prometido que revela em forma humana o amor de Deus por toda a humanidade.


A ÁRVORE DE NATAL
Além das lendas mais populares sobre a Árvore de Natal, há origens bem mais importantes para nós, cristãos, contudo bem menos conhecidas. Sua origem está nos costumes da “Árvore do Paraíso”, usada em lares e igrejas na época do Natal, na Europa do século XI. Era a representação da “Arvore da Vida” plantada no meio do Éden, no começo dos tempos (Gn. 2.9) e encontrada no centro da Nova Jerusalém, na consumação dos séculos (Ap.22). A idéia da Árvore de Natal como “Árvore da Vida” associa-se ainda à “Árvore da Cruz” (1 Pe 2.24). É a idéia do madeiro (ou como no grego “Tronco”) sobre o qual “Cristo levou os nossos pecados no seu corpo”. Nesse caso, a árvore que celebra o nascimento, com seu tronco aponta já para o calvário, para a cruz, razão maior da vinda daquela criança tão especial. · Outro conceito importante é o da “Árvore Cósmica”, da igreja primitiva. Por ser cósmica a dimensão da morte no calvário, a cruz era tida como a “Árvore Cósmica”, estendendo-se das profundezas da terra até os mais altos céus. Tratava-se, pois, de uma forma de exprimir o sentido cósmico (universal) da crucificação, no seu efeito de redimir toda a criação do poder do pecado e da morte, restaurando-a a relação original com Deus. Vem a ser, assim, a “Árvore da Salvação”. A Árvore de Natal guarda ainda a semelhança com a “Árvoreda Luz” do judaísmo. No AT a “Árvore da Vida” era representada pela amendoeira, que, na brancura de suas flores, em pleno inverno, prenuncia a chegada da Primavera. Segundo o modelo da amendoeira, Deus instruiu Moisés quanto à feitura do castiçal de sete lâmpadas para o Tabernáculo, o Menorah (Êx 25:31-40). Assim, no Menorah o simbolismo da “Árvore da Luz” e o da “Árvore da Vida” se corresponde. Não é difícil concluir que podemos recuperar sentidos mais profundos para a Árvore de Natal, em nossos lares e igrejas, do que os símbolos pagãos aos quais ela costuma ser associada. Há riqueza de idéias que nos lembram que no coração do Natal estão a Cruz e a Ressurreição. Se Jesus apenas tivesse nascido e morrido, ele teria nascimento e morte similares a todos os líderes religiosos posteriores a ele. O enorme diferencial éexatamente a ressurreição. O Natal, portanto, aponta para a cruz, antevê a cruz, considera a cruz. A Árvore de Natal nos revela o tronco, antecipa o madeiro: materializa a cruz. Um outro aspecto é sobre os enfeites na árvore. Eles têm lugar na história através da experiência do grande reformador Martinho Lutero. Ele, num bosque, observou a beleza dos pinheiros cobertos de neve e a luz das estrelas em suas folhagens. Levou a idéia para casa e “duplicou” tal beleza colocando velas acessas em seus ramos para a celebração do Natal. Como a árvore nos remete a Cristo e sua redenção para a humanidade, como já dito, há motivos suficientes para colocarmos enfeites diversos e colorido sem nossas árvores, tornando-as mais belas e valorizadas.

PAPAI NOEL
Uma figura também muito “temida” em alguns meios religiosos. Acredita-se que ele é a encarnação do diabo dentro dos lares evangélicos. Nada disto! O que é verdade sobre a falta de conhecimento sobre a árvore de natal, é também para a figura simpática e bonachona do Papai Noel americano. A figura do velhinho de roupas vermelhas com abas de couro, guiando seu trenó, surgiu em 1.822 nos Estados Unidos, com o conto popular dos escritos de Clement Moore. O autor cristão se inspirou na pessoa de São Nicolau, um bispo do século IV da igreja cristã na Ásia Menor. Ele era um homem de aparência austera, mas com a reputação de grande generosidade. Ele dava presentes aos amigos e a todos da sua comunidade para celebrar o natal de Jesus. Era uma expressão de alegria pela data tão festiva, e pela gratidão que ele tinha pela vinda de Jesus. A figura tornou-se bem mais popular em 1863, quando o famoso cartunista americano Thomas Nasto fez chegar a todos os níveis da sociedade. DAR PRESENTES Esta prática é bem antiga no meio cristão, como já foi comentado sobre a atitude de São Nicolau. Entretanto, o argumento remonta na mais antiguidade, no episódio da visita dos magos ao menino Rei, narrada em Mateus 2. Eles trouxeram presentes para presentear a Jesus, o Messias. Hoje presenteamos uns aos outros relembrando o maior presente de todos os tempos o filho de Deus. Damos aos nossos amigos presentes para lembrar que Jesus é o maior presente que alguém pode receber.

CONCLUSÃO
Muitos Evangélicos se mostram amargos para com a Natal. Compreendo que há certa razão para tal atitude, entretanto os exageros comerciais do Natal não devem tirar dele o seu brilho e sua importância. Esta é uma das maiores festas do cristianismo, e devemos preservar sua importância. Alguns puritanos e calvinistas não celebram o natal em represália aos abusos e exageros. Não podemos aceitar os conceitos mercadológicos do Natal e sua máquina de lucro por parte de alguns inescrupulosos, mas também não devemos deixar que os símbolos que retratam tão bem a encarnação do Deus vivo venham a ser extintos do nosso meio.
Precisamos, sim, é ensinar nossas crianças, nossas igrejas, sobre o verdadeiro significado e sentido do Natal. Não há nada de mal em celebrarmos o Natal com todos os símbolos relacionados a ele, a não ser que eles tomem o lugar central do natal, que deve ser de Jesus. A importância e relevância do Natal é o nascimento de Jesus Cristo. Devemos rejeitar uma inversão de valores deste presente século, onde celebrar o natal é somente comida, bebida e presentes. Isto não é Natal! Natal é muito mais do que isto. Natal é verdadeiramente Natal, com ou sem presentes; com ou sem comilança; com ou sem bebedice. Natal é Natal porque Jesus veio ao mundo, porque Jesus nasceu. O nascimento do Filho de Deus deve ser comemorado e celebrado, entendido e compreendido; ensinado e proclamado; com toda a alegria e exultação, como os anjos disseram naquela memorável noite, narrado no evangelho segundo São Lucas 2.10-11:“Eis aqui vos trago boas novas de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor.”Feliz Natal! Feliz natal de Jesus!

A primeira parte deste texto (Natal e Árvore) é de autoria de Parcival Módulo (extraído e adaptado da WebPage da IPB em Dez/99), o restante por Rev. Robson Gomes, pastor da Igreja Presbiteriana no Jardim América em Belo Horizonte, MG (ipja@ipja.com.br).

04/11/2008

O INFINITO E O FINITO



TU, GRANDE EU SOU,
Enche minha mente com a elevação e grandiosidade de pensamento de um Ser
para quem um dia é como mil anos,
e mil anos como um dia,
O Deus poderoso que transpõe o tempo,
e a queda dos impérios,
sem sofrer qualquer variação,
sendo glorioso em imortalidade.
Regozijo-me porque enquanto os homens morrem o Senhor vive;
porque enquanto todas as criaturas são caniços quebrados,
cisternas rotas,
flores murchas,
relva seca,
ele é a rocha eterna, a fonte de águas vivas.
Livra meu coração da vaidade,
da insatisfação,
das incertezas da vida presente,
para um interesse pelo que é eterno em Cristo.
Faz-me relembrar que a vida é curta e imprevisível,
e é somente uma oportunidade de servir;
Dá-me uma santa avareza para remir o tempo,
para despertar a cada chamado da caridade e piedade,
de modo que eu possa alimentar o faminto,
vestir o desnudo,
instruir o ignorante,
recuperar o viciado,
perdoar o ofensor,
difundir o evangelho,
mostrar amor fraternal a todos.
Faz-me viver uma vida sem presunção,
na tua dependência,
em mortificação,
crucificação,
oração.


Tradução: Márcio Santana Sobrinho
Extraído de: The Valley of Vision:
A Collection of Puritan Prayers & Devotions,
organizado por Arthur Bennett, p.104.

31/10/2008

MOTO DA REFORMA


"Sola scriptura, sola gratia, sola fide, soli Deo gloria, solo Christi"


AINDA HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR A REFORMA?
Por Alderi Souza de Matos

1 Pedro 1.22—2.10

Introdução

Dentro de alguns anos, será comemorado o 500º aniversário da Reforma do Século XVI. Com tantas mudanças que o mundo experimentou nestes últimos cinco séculos, seria o caso de nos perguntarmos: Terá ainda razão de ser o nosso movimento? Justifica-se ainda o protestantismo?
A realidade nos mostra que, passados tantos anos, as verdades fundamentais e solenes redescobertas pelos reformadores continuam sendo desprezadas, tanto fora quanto dentro do movimento evangélico. Podemos exemplificar isso com um dos grandes princípios acentuados pela Reforma: “Solo Christo” ou a plena centralidade e exclusividade de Cristo como único e suficiente Salvador, o único mediador entre Deus e a humanidade.
A Igreja contra a qual se insurgiram os reformadores continua hoje, quase meio milênio mais tarde, a negar a Cristo um lugar exclusivo na fé, no culto e na devoção dos seus fiéis. Por causa da ênfase antibíblica no culto a Maria e aos santos, Jesus Cristo ocupa um lugar inteiramente secundário na vida e devoção de milhões de brasileiros que se dizem cristãos.
Mas as antigas verdades essenciais recuperadas pelos reformadores também têm sido ignoradas dentro das igrejas evangélicas. Se os reformadores voltassem à terra hoje, ficariam chocados com certas doutrinas e práticas correntes entre os evangélicos e com a sua falta de entusiasmo pelas importantes convicções redescobertas no século XVI.
Essas razões já são suficientes para justificar a atual relevância e necessidade da obra restauradora realizada pelos pioneiros da Reforma. Um aspecto interessante desses pioneiros é o fato de que eles, embora compartilhassem os mesmos princípios, tiveram diferentes experiências, que os levaram também a diferentes ênfases nos princípios que defenderam.
Gostaríamos de ilustrar três desses princípios através da experiência de três grupos reformados, tomando como ponto de partida os capítulos iniciais da primeira carta de Pedro. Nessa carta, o apóstolo lembra aos cristãos da Ásia Menor os fatos centrais da sua fé (1.3-12) e suas implicações para a vida (1.13-17). Em seguida, ele fala sobre as conseqüências disso para a sua identidade como grupo, como povo de Deus (1.22—2.10). Vemos nessa passagem três grandes ênfases da Reforma.
1. Graça e Fé
O fundamento da vida cristã é o fato de que somos salvos pela graça de Deus, recebida por meio da fé. Deus nos amou, por isso nos deu seu Filho; crendo nesse amor e nesse Filho, somos salvos. Essa é uma das ênfases mais importantes do capítulo inicial de 1 Pedro, especialmente nos versos 18-21, mas também em vários outros versículos. Esse ponto reúne três grandes princípios esposados pelos reformadores: “solo Christo”, “sola Gratia” e “sola Fide”. Embora não encontremos aqui uma referência explícita à justificação pela fé como nas cartas aos Romanos e aos Gálatas, ela é pressuposta em todo o contexto.
O reformador que teve uma experiência pessoal e profunda dessas verdades foi Martinho Lutero. Inicialmente, seu pai desejou que ele seguisse a carreira jurídica. Um dia, ao escapar por pouco da morte, fez um voto a “Santa Ana” de que entraria para a vida religiosa. Ingressou em um mosteiro agostiniano e pôs-se a lutar pela sua salvação, sem alcançar a paz interior que tanto almejava. Até que, ao estudar a Epístola aos Romanos, deparou-se como a promessa de que “o justo viverá pela fé” (Rm 1.17). Teve uma nova visão de Deus e da salvação. Esta já não era o alvo da vida, mas o seu fundamento. Essa nova convicção o levou a questionar a teologia medieval e a iniciar o movimento da Reforma.
Isso nos mostra a importância de uma vida de fé, na plena dependência da graça de Deus, mas também de uma vida de compromisso, que se manifesta na forma de frutos que honram a Deus.
2. A Palavra de Deus
A seção seguinte de 1 Pedro contém outra ênfase importante dos reformadores: a centralidade da Palavra de Deus (1.23-25). A Palavra de Deus é a mensagem que nos fala da graça de Deus e da redenção realizada por Cristo, e nos convida a crer nesse amor. Essencialmente, é o “evangelho” (verso 12), também descrito como a “verdade” (verso 22). Essa palavra ou evangelho é viva, permanente e eficaz porque é a própria “Palavra do Senhor”.
Se o item anterior nos faz pensar em Lutero, este nos lembra de modo especial João Calvino. Calvino não teve uma experiência dramática de conversão como Lutero. Sua experiência foi profunda, mas sem grandes lutas interiores. Ele mesmo pouco escreveu sobre o assunto, dizendo apenas que teve uma conversão repentina (“conversio súbita”). Mas desde o início esse reformador foi tomado por uma forte convicção acerca da majestade de Deus e da importância da sua palavra. Calvino foi, dentre todos os reformadores, aquele que mais energias dedicou a estudo e à exposição sistemática das Escrituras – nas Institutas, nos seus comentários bíblicos, em suas preleções e em seus sermões.
Nos seus escritos, Calvino insiste na suprema autoridade das Escrituras em matéria de fé e vida cristã (“sola Scriptura”). Essa autoridade decorre do fato de que Deus mesmo nos fala na sua Palavra. Ele faz uma distinção interessante entre Escritura e Palavra de Deus, ao dizer que é somente através da atuação do Espírito Santo que a Escritura é reconhecida pelo pecador como a Palavra de Deus viva e eficaz.
Esse ponto nos mostra a necessidade de obediência à Palavra do Senhor para vivermos uma vida cristã genuína e frutífera.
3. Sacerdócio Real
Finalmente, Pedro fala da grande dimensão comunitária da nossa fé. Unidos a Cristo e alimentados por sua Palavra (2.2-4), somos chamados a viver como edifício de Deus e como povo de Deus (2.5, 9). Nas duas referências, os cristãos são descritos como sacerdócio: “sacerdócio santo” e “sacerdócio real”. A conclusão é óbvia: todo cristão é um sacerdote. Não existe mais a distinção entre sacerdotes e “leigos” que havia no Antigo Testamento, mas agora todos têm acesso livre e direto acesso à presença de Deus, por meio de Cristo. Esse sacerdócio deve ser exercido principalmente em duas áreas: no culto e na proclamação. Todos os crentes podem e devem oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (v. 5); todos os cristãos devem proclamar as virtudes daquele que o chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (v. 9).
Os que conhecem alguma coisa sobre a Reforma reconhecem facilmente aqui o princípio do “sacerdócio universal dos fiéis”. Um grupo reformado que ilustra muito bem essa verdade foram os anabatistas. Todos os protestantes valorizaram o sacerdócio universal, mas ele foi especialmente importante para esse grupo incompreendido e horrivelmente perseguido que insistia que a Igreja devia ser uma associação voluntária de crentes, inteiramente separada do Estado e caracterizada pela mais plena igualdade e solidariedade entre todos. Uma bela aplicação do ensino de que todo cristão é um sacerdote de Deus.
Esse aspecto nos mostra a importância da comunhão cristã no corpo de Cristo. Como dizia a placa de uma igreja nos Estados Unidos: “Pastor: reverendo tal; ministros: todos os membros”.
Conclusão
A Reforma do Século XVI foi, mais que uma simples reforma, uma obra de restauração. Restauração de antigas verdades que haviam sido esquecidas ou obscurecidas ao longo dos séculos, e agora foram recuperadas. Essa obra deve continuar em cada geração, seguindo um lema dos reformadores: “Ecclesia reformata, semper reformanda” (igreja reformada, sempre se reformando).
Louvemos a Deus e honremos a memória dos nossos predecessores na fé resgatando esses valores e vivendo de acordo com os mesmos nos dias atuais. Tornemos nossa fé relevante para os nossos contemporâneos, sem fazer concessões que comprometam a pureza do evangelho de Cristo.

23/10/2008

A REFORMA PROTESTANTE - SOLI DEO GLÓRIA


Rev. Aubério da Silva Brito



Deus deseja ser glorificado em, por e através de nós e de nossa instrumentalidade. Este é o último ponto de defesa da Reforma Protestante do Século XVI: A Deus toda Glória. Partindo da Palavra de Deus, os reformadores formularam esta visão teocêntrica que nos ensina algumas certezas:1 - DEUS NÃO DEPENDE DE NOSSA GLÓRIA PARA SER O QUE É.Sabemos, pelas Escrituras, que Deus não precisa receber a glória dos homens para ser completo ou sentir-se realizado. Pois, como disse o próprio Cristo Jesus, Ele já possuía toda glória antes que o mundo existisse (João 17:5). Paulo declara: "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Rom. 16:36) e , ao concluir sua espístola aos Romanos, louva ao Senhor com estas palavras: "ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!" (Rom. 16:27). A glória de Deus também foi o tema do cântico dos anjos ao redor do trono, dos sere viventes e dos anciãos, e de todas as criaturas que João ouviu em suas visões, os quais diziam: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apoc. 5:12) e, "Aquele que está sentado no trono e o Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, eo domínio pelos séculos dos séculos (Apoc. 5:13) e ainda, "Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação...O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! (Apoc. 7:10-12).
2 - NOSSA EXISTÊNCIA SÓ TEM SENTIDO SE FOR PARA A GLÓRIA DE DEUSPor que Deus deseja ser glorificado por nós ?. A resposta a esta perguntaestá ligada a uma outra mais profunda e inquietante questão da nossa existência: Por que e para que existimos ? Os reformadores responderam: Nós existimos porque Deus nos criou, e assimnos fez para a sua própria glória. Essa postura reformada é a mais simples análise do ensino bíblico sobre a existência do homem; basta uma olhadela do texto bíblico e logo descobriremos isso (Isaias 43:7). Este lema da Reforma deriva do atendimento de que, assim como o homem, tudo o que Deus fez deve destinar-se à sua glória. Essa deve ser a mola propulsora que nos estimule a viver neste mundo. É sabido que, um dos maiores problemas do homem, em todos os tempos e sobretudo nos dias atuais, é a questão do seu próprio significado. O que significa viver? Muitas pessoas não querem mais viver, pois perderam o rumo, não encontram razão para estarem vivas amanhã. Só descobrirão o verdadeiro sentido da vida ao voltarem-se para Deus, glorificando-o como tal. Quando estamos centrados em volta de Deus e de sua obra salvífica em Cristo, deixamos de servir ao Senhor como pessoas mundanas para nos vermos como pecadores redimidos, cuja vida só pode ter um propósito: glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.3 - NOSSA VIDA E NOSSA ADORAÇÃO DEVEM SER SÓ PARA A GLÓRIA DE DEUS Isso quer dizer que nada e ninguém pode receber maior glória do que Deus. A Reforma retornou à verdade de que nada poderia preencher o coração do homem atéque este voltasse para Deus. Dar glória somente a Deus significa que ninguém, nem homens, nem anjos, devem ocupar o lugar que pertence a Ele, no mundo em nossa vida, porque somente Ele é o Senhor. É o que exigeo 1º mandamento: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim." (Ex. 20:1-2). Depois do pecado, o homem tem constituído deuses para si em lugar do Deus verdadeiro. Geralmente, esse deus é o próprio homem. Quando decide o que deve ou não crer, o que pode ou não ser verdadeiro, está dizendo que ele é o seu próprio deus. Sua razão, distorcida pelo pecado, é o seu critério de verdade. Mas diz a Palavra: "Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pos, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura"; (Isa. 42:8). A glória de Deus é o fim do próprio Deus, como crê John Piper, porque Ele é o bem supremo.James M. Boice, presbiteriano já falecido, disse: "Experimentaremos uma renovação na doutrina, no culto e na vida quando pudermos dizer honestamente: "SÓ A DEUS TODA GLÓRIA".

22/10/2008

Corpo mortal


Sei que logo terei de deixar este corpo mortal, como o nosso Senhor Jesus Cristo me disse claramente. (2 Pe 1.14.)

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Por mais maravilhoso que seja nosso corpo, ele é mortal. Dura “uns setenta anos, e os mais fortes chegam a oitenta; mas esses anos só trazem canseira e aflições” (Sl 90.10). O outro corpo, o corpo da ressurreição dos mortos e da súbita transformação dos vivos será gloriosamente imortal (1 Co 15.42, 51-54). A diferença é muito grande e não pode ser plenamente avaliada agora. Tanto Pedro como Paulo enfrentam, com absoluta naturalidade, esse problema do corpo mortal. Ambos têm consciência da proximidade do desenlace, da partida, do momento exato de deixar “este corpo mortal”, ou “esta vida” (2 Tm 4.6). A simplicidade dos dois apóstolos, frente à mais rude e humilhante experiência humana, só pode ser explicada pela esperança cristã: “Sei que logo terei de deixar este corpo”; “já é tempo de deixar esta vida”. O verdadeiro cristão sabe que “se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1Co 15.19). A ressurreição de Jesus é a segurança de nossa própria ressurreição. Um dos resultados práticos da nossa comunhão com Deus, do nosso conhecimento de Deus e da nossa vitória sobre o pecado é essa naturalidade com relação ao tema que mais amedronta o ser humano — a morte.

Retirado de “Devocionais Para Todas as Estações” (Editora Ultimato, 2005).

13/10/2008

Filha da IPN, Adotada Pela IP.Coqueiros - Terreno Cong.Vale Dourado









Fotos do nosso terreno, comprado a prazo. Precisamos de Parceiros que nos ajude a honrar as parcelas.
Pr. José Firmino.