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29/08/2008

Dia dos Presbíteros - IPB


As funções atribuídas aos presbíteros aqui descritas não são exaustivas. Elas mencionam o que o presbítero deve ser e fazer, mas ele não pode se limitar a elas. Todos os presbíteros devem exercer o seu ofício em conformidade com a diversidade dos dons de cada um, e discernindo segundo a necessidade da Igreja. A vitalidade da igreja muito depende da operosidade dos presbíteros.Uma palavra grega usada para se referir ao ofício de presbítero é episcopos. Sabemos que “o uso no N.T., em referência aos líderes, parece ser menos técnica do que uma tradução como ‘bispo’ sugeriria; daí, superintendente, ou supervisor At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7.”[1] O presbítero tem a responsabilidade de supervisionar a igreja que o escolheu para ser o seu líder. Louis Berkhof afirma que “claramente se vê que estes oficiais detinham a superintendência do rebanho que fora entregue aos seus cuidados. Eles tinham que abastecê-lo, governá-lo e protegê-lo, como sendo a própria família de Deus.”[2]A responsabilidade dos presbíteros de supervisão não se limita aos membros da igreja. Os presbíteros devem supervisionar o seu pastor. R.B. Kuiper observa que "um dos seus mais solenes deveres é vigiar a vida e o trabalho do pastor. Se o pastor não leva uma vida exemplar os presbíteros regentes da igreja devem chamar-lhe a atenção, e corrigi-lo. Se não é tão diligente em sua obra pastoral como deveria sê-lo, devem estimulá-lo para que tenha maior zelo. Se a falta de paixão que deve caracterizar a pregação da Palavra de Deus, os presbíteros regentes devem dar os passos necessários para ajudá-lo a superar tal defeito. E, se a pregação do pastor, em qualquer assunto de maior ou menor importância, não está de acordo com a Escritura, os presbíteros não devem descansar até que o mal tenha sido resolvido." [3] Entretanto, os presbíteros devem oferecer liberdade e recursos para que o seu pastor desenvolva-se e possa oferecer mais ao rebanho.A autoridade do presbíteroA autoridade dos governadores é puramente ministerial e declarativa. Cada função do Conselho, como o ensino, a admoestação, governo e o exercício da disciplina, devem fundamentar-se na Palavra de Deus. Os presbíteros não possuem autoridade inerente. Não possuem o direito de impor as suas opiniões pessoais, preferências, filosofias sobre o culto, a doutrina, ou o governo da igreja, antes, devem examinar e extrair das Escrituras os padrões e princípios estabelecidos por Deus.A autoridade do presbítero procede de:1. A autoridade de Cristo como cabeça da Igreja.2. Submissão à Cristo como o Senhor da Igreja.3. A obediência e fidelidade à Escritura Sagrada como única regra de fé e prática.4. Uma vida de santidade pessoal e familiar.5. O exercício responsável da sua vocação e dos seus dons segundo o seu chamado.As funções pastorais1. Visitar os membros menos assíduos às reuniões da igreja;2. Resolver os desentendimentos entre os membros;3. Instar os disciplinados ao sincero arrependimento;4. Orar por/com todas as famílias da igreja;5. Consolar os aflitos e necessitados;6. Supervisionar o bom andamento das atividades da igreja;7. Exortar aos pais que tragam os seus filhos ao batismo;8. Ser um pacificador em assuntos controversos;9. Lembrar aos membros da sua fidelidade com os dízimos e ofertas;10. Dar assistência e/ou liderar as congregações (quando houver);11. Auxiliar na distribuição da Ceia do Senhor.As funções doutrináriasOs presbíteros em nosso sistema de governo têm a responsabilidade de guardarem a doutrina da corrupção. (1 Tm 3:16; Tt 2:7-8). Entretanto, para isto é necessário:1. Conhecer o sistema e doutrinas presbiterianas;2. Zelar pela fidelidade e pureza doutrinária da igreja;3. Avaliar a qualificação doutrinária do pastor;4. Examinar os candidatos ao rol de membros da igreja;5. Discernir os novos “movimentos” que os membros estejam se envolvendo;As funções administrativas (indivíduo)1. Representar as necessidades dos membros nas reuniões do Conselho;2. Zelar para que as decisões do Conselho sejam cumpridas pela igreja;3. Lembrar os membros dos seus deveres e privilégios;4. Acompanhar o funcionamento das sociedades e ministérios da igreja;5. Elaborar propostas e projetos para a edificação da igreja.As funções administrativas (concílio)1. Reunir periodicamente para decidir sobre o bem estar da igreja;2. Divulgar na igreja local as decisões dos concílios superiores (presbitérios, sínodo, SC);3. Avaliar candidatos ao batismo e profissão de fé;4. Participar na aplicação da disciplina bíblica para que atinja a sua finalidade;5. Analisar se a Junta Diaconal está realizando as suas atribuições;6. Acompanhar o bom andamento das sociedades internas e ministérios da igreja;7. Avaliar para o envio ao presbitério os candidatos ao sagrado ministério pastoral;8. Participar da ordenação e instalação de novos pastores e presbíteros;9. Representar a igreja local nos concílios superiores.Notas:[1] F. Wilbur Gingrich & F.W. Danker, Léxico do N.T. Grego/Português (São Paulo, Ed. Vida Nova, 1993), p. 83.[2] Louis Berkhof, Teologia Sistemática (Campinas, LPC, 1990), p. 590.[3] R.B. Kuiper, El Cuerpo Glorioso de Cristo (Michigan, T.E.L.L., 1985), p. 132.Rev. Ewerton B. Tokashiki

17/08/2008

Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”. João 9:4

149 anos - Sem Ufanismo nem Pessimismo.



O dicionário Houaiss define ufanismo como: atitude de quem se orgulha de alguma coisa com exagero. E é sem ufanismo que celebramos o centésimo quadragésimo nono aniversario da nossa amada Igreja Presbiteriana do Brasil, olhamos para a história dessa igreja que se tornou a primeira igreja brasileira protestante em solo brasileiro, deixando marcas profundas, sobretudo nas áreas da educação, da cultura, das artes, da ciência e, acima de tudo, contribuindo para a transformação moral e espiritual do povo brasileiro, desde os tempos do Brasil Império.
Orgulhamos-nos também, de sermos uma igreja contemporânea, com respostas e propostas atuais para sociedade atual, contudo, não negociamos a nossa tradição histórica. Enfim, temos orgulho de sermos Presbiterianos, mas sem ufanismos. Respeitando as demais denominações e com elas convivendo e aprendendo, pois não julgamos que sejamos detentores exclusivos da verdade ou melhores que ninguém.
Chegamos a este quase sesquicentenário sem pessimismo, pois pautamos-nos nos valores inegociáveis da soberania de Deus, da sua absoluta autoridade e da inerrância das Escrituras Sagradas como sendo a revelação especial de Deus, onde Ele mostra o modo como às pessoas devem conhecê-lo, relacionar-se com Ele e glorificá-lo e da total dependência do homem. Sem pessimismo, Porque, apesar do nosso aparente estado de friúra não nos desviamos da nossa missão doutrinária de adoração a Deus em espírito e em verdade, de proclamar o evangelho puro sem antropocentrismo, que não se empenhe na satisfação humana e que não seja voltado para as ambições terrenas. Sem pessimismo, por termos a consciência de mordecai, de sempre fazer o possível pelo bem estar e progresso do seu povo. Sem pessimismo, para estar presente e atuante em diversos momentos históricos de nossa amada nação, como igreja democrática, contribuindo para construção de uma pátria cidadã, anunciando o evangelho, porem sem perder a sensibilidade e a responsabilidade social a qual temos objetivado, através das nossas inúmeras organizações sociais tais como: escolas, faculdades, universidades, hospitais, entidades sociais.
Continuação ▼Porém amados irmãos, cremos que as palavras do salmista, Sl. 116.12-14, são extremamente oportunas e hodiernas para nos renovar com a mesma motivação do salmista em oferecer ao nosso Deus um genuíno sacrifício de Ações de Graças, conforme ele mesmo nos ensina que este é o tempo oportuno para: “oferecer sacrifícios de Ações de Graças”. •

Reverendo Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da IPB.

11/08/2008

Coral Corban















Coral Corban - Ig.Presbiteriana Parque dos Coqueiros - IPPC
Na foto, centro direita, professor Joaquim Peixoto 92 Anos de idade, tendo mais de meio século de sua vida dedicado ao louvor.
Salmos 92:14 - Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor,